segunda-feira, 12 de julho de 2010

Uma garoa fina. Ah! Como esperava uma tempestade! O espelho não mais estava embaçado. Mas ela revisitava antigos sentidos. Ria-se. Fragmentos. Pós-moderno, pós-dramático, pós unidade de ação, pós ação. Restava apenas uma catarse epifânica. A energia potencial pulsava. Ah! Como desejava uma tempestade! Revisitava antigos sentidos. Coisas lhe voltavam como lembranças - novamente Pirandello – lembranças que nem pareciam suas. Ainda tentava relacionar-se com as palavras. E talvez com as ações. Revisitava antigos sentidos, mas seus olhos não eram os mesmos. E nem as suas mãos. Brincava com efemeridades. E pulsava...

2007

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