Silenciar. Silêncio-ar. Respiração.
E ela ali, entre a passividade, sujeit(a) de passagem. Território de transição.
Uma manhã, falada de silêncio. E as palavras - sentidos - pareciam querer explodir da garganta.
Como sempre ela imaginou um texto. Bonito?
Mas (hesitou) (exitou) ao preencher a página em branco.
Entre o excesso e a ausência. Silêncio.
Silenciar. Si-len-ci-AR.
Ela quis ser vento, e deixar o ar entrar. Cessar os barulhos externos, internos que não a deixavam escutar e ela nem bem sabia o quê.
Silenciar. Ela quis transformar o silêncio em verbo. Evidenciar-se enquanto perigo, território de si.
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